DIRETORES ASSOCIADOS

Angela Pieruccini
pieruccini@parceiros-consulting.com
Emmanual Gavache
gavache@parceiros-consulting.com

domingo, junho 27, 2010

CURSOS DE ETIQUETA INTERNACIONAL NOS NEGÓCIOS

É necessário cuidar muito com tais cursos, uma vez que na maioria dos casos, como no vídeo abaixo, os aspectos trabalhados são, em realidade, preconceitos e não verdadeiras características culturais do país em questão. Nesse caso, a França.
Este "curso" virtual é completamente enganoso.


UMA NOVA DIMENSÃO DE MANAGEMENT

Uma nova habilidade de Gerenciamento torna-se cada vez mais fundamental no Management de Equipes nos dias de hoje: O Management Intercultural.
Diferentes nacionalidades, diferentes culturas, diferentes formas de trabalhar.
Estamos preparados para essa Dimensão??

sexta-feira, junho 04, 2010

A ENERGIA DO FUTURO

CAPTURAR O VENTO

AS MÁSCARAS QUE SE OLHAM, POR JOSÉ SARAMAGO






Naquele jazigo do cemitério dos Prazeres, onde durante cinquenta anos os restos de Fernando Pessoa foram esquecidos (agora os transportaram para o Mosteiro dos Jerónimos e acomodaram em arca nova, perante uma plateia fúnebre de ministros e secretários de Estado), havia, como é costume cristão, uma cruz. De mármore, ou outra pedra calcária menos nobre, colocada a prumo sobre a fachada insignificante.
O conhecido símbolo derramava sobre o defunto bênçãos para o imediato e promessas de eternidade. De quanto valham umas e outras não sou eu o competente contabilista, nem seria esta a ocasião para se apurarem transcendências tais. Digamos, no entanto, porque em algum ponto de doutrina terei de comprometer-me, que me incluo entre os cépticos.
Ora, a cruz desapareceu, já não está lá. Partiram-na ao rente do pé, deixando o jazigo subitamente nu, com aquele ar friorento e sem jeito que têm os homens quando lhes cortam o cabelo, ou as árvores quando são podadas. Não se sabe quem foram os autores do atentado sacrílego, desconhecem-se as razões do atrevimento. Mas a alma portuguesa, a mística alma, não pode deixar de sentir-se confortada ante o acto magnífico de roubar-se uma cruz de pedra só porque, durante meio século, ela velou o último sono de um poeta. Portugal, afinal de contas, não está perdido se filhos seus mantêm esta fé e praticam esta coragem. Acredito que sobre a cruz e o furto possam vir a ser lançados os alicerces de um culto novo, de que Fernando Pessoa seria, ao mesmo tempo, profeta e livro. E também não me surpreenderia se me viessem dizer que a esta mesma hora, numa qualquer cave de Lisboa, uma congregação de neófitos já vai elaborando um rito e inventando orações, ou simplesmente adaptando os velhos passes de mágica à nova esperança de redenção. Há sempre um fundo de tristeza na ironia: a esta pouco lhe faltou para atingir a lágrima. Claro que não cairei na banalidade de interrogar-me sobre se Portugal merecia este poeta, como não pergunto se mereceu Camões. Mas torna-se cada vez mais evidente o carácter redutor da relação que, preconcebidamente ou pela obscura força das circunstâncias de tempo e de lugar, se está estabelecendo entre os portugueses vivos que hoje somos e o poeta morto e trasladado, mais emblema, ele, que homem, mais símbolo difuso que discurso coerente, mais pretexto evasivo que afirmação peremptória.
É possível que Fernando Pessoa tenha nisto grande responsabilidade. Homem de máscaras que olham máscaras, é como se só máscaras o pudessem ler e porventura compreender. Mas o que, sendo assim, produziria infalivelmente uma constelação de sentidos, de significados, de leituras infinitamente abertas e nunca conclusivas, veio, pelo contrário, a esbarrar com a tentação de definir um Fernando Pessoa unificado, do qual, por mera ramificação sucessiva, tivessem nascido heterónimos em qualquer momento reversíveis ao seu ponto de partida. Trabalho vão, em meu entender. Cada um de nós é quem é, mas aquele que em nós faz é outro. Fernando Pessoa soube-o melhor que ninguém, e os heterónimos, mais do que «drama em gente», são, cada um deles, a expressão individualizante de um conteúdo plural que se tornou singular no seu fazer-se, um ser que é diferente porque diferente foi o fazer dele.
Posta a questão nestes termos, seria fascinante ler Ricardo Reis como Ricardo Reis, e não como Fernando Pessoa. E o mesmo com Álvaro de Campos. Ou Alberto Caeiro. Ou Bernardo Soares. E todos os esboçados e inacabados heterónimos como crianças ou adolescentes que não puderam crescer, mas que eram já, no que foram, outros. E finalmente duvidar que os poemas ortónimos tenham sido realmente escritos por um Fernando Pessoa, tal como ele, com esse próprio nome, duvidou da sua existência. Estaríamos, aí, em pleno campo da esquizofrenia (com ressalva do emprego não de todo adequado da expressão), mas, correndo os riscos de quem ousa um passo em terreno tão instável, poderíamos agora interrogar-nos sobre a virtual maior produtividade duma leitura radiante, aceitando à letra aquilo que teria sido a verificação final de Fernando Pessoa: eu não sou eles. E talvez que «O Ano da Morte de Ricardo Reis» seja, em mais de quatrocentas páginas de prosa, tão-somente uma leitura que caminha ao longo de um raio, uma trajectória vital e poética a que nenhum outro poema pode ser juntado, mas em que se admite como plausível uma vida outra, que é mentira e por isso verdade outra, como a máscara é um rosto outro. Talvez seja preciso escrever também sobre os anos da morte de Alberto Caeiro, de Álvaro de Campos, de Bernardo Soares, para que sejam, cada um deles, cada vez menos Fernando Pessoa, como Fernando Pessoa os quis.Há vertigem neste jogo. As máscaras olham-se sabendo-se máscaras. Usam um olhar que não lhes pertence, e esse olhar, que vê, não se vê. Colocamos no rosto uma máscara e somos outro aos olhos de quem nos olhe. Mas de súbito descobrimos, aterrados, que, por trás da máscara que afinal não poderemos ser, não sabemos quem somos.
Está portanto por saber quem é Fernando Pessoa.

quarta-feira, junho 02, 2010

NTL INSTITUTE FOR APPLIED BEHAVIORAL SCIENCE





NTL MISSION STATEMENT

" We are a community of members and staff whose purposes are to advance the field of Applied Beahavioral Science , eliminate oppression , and foster our core values by:

- Training in the theory and practice of group dynamics, organizational change, and societal change,
- Learning from these experiences,
= Sharing the results of the learning,
= Engaging in inquirt, knowledge building, and the publication of findings."

NTL developed the technology that is probably the most emulated method for understanding human interaction in the behavioral training field. This technology is the cornerstone for our program offerings and customized services.

INDIVIDUAL PROGRAMS:

- Change Management,
- Individual and Group Dynamics,
- Managing Diversity and Valuing Difference,
- Organization Development, Training and Consultation
- Personal Effectiveness and Professional Skill Building
- Customized Programs

BEDROCK PRINCIPLES

- Delivering top-quality experience, based education
- Providing training in the ethical use of power
- Valuing diversity.

NEW PROGRAMS:

Applied Consulting Skills, Alexandria, VA
The Art of Coaching Employees, Clearwater, FL
Connecting to Spirit in a World of Difference, Clearwater, FL. Bethel, ME
The Enneagram in Life and Work, Alexandria, VA
Human Interaction and Personal Leadership Development, Bethel, ME
Into the Worlds of change: A Transcultural Journey, Alexandria, VA
Advanced Team-Building, Bethel, ME

NTL Institute for Applied Behavioral Science
300 North Lee Street, Suite 300
Alexandria, Virginia, 22314
www.ntl.org