DIRETORES ASSOCIADOS

Angela Pieruccini
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Emmanual Gavache
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quarta-feira, setembro 22, 2010

LOST: A SÉRIE












Lost foi uma premiada série de televisão americana do gênero Drama e Ficção Científica, que acompanhou a vida dos sobreviventes de um acidente aéreo numa misteriosa ilha tropical, após o avião que viajavam de Sydney, Austrália, para Los Angeles, Estados Unidos,cair em algum lugar remoto do Oceano Pacífico.
A série teve um estilo único que seguia dois tipos de histórias não ligadas entre si: primeiro, a luta dos 48 sobreviventes do desastre para sobreviver e viver juntos na ilha, e segundo, a vida das personagens principais antes do desastre, através de retrospectivas pessoais, flashbacks, flashforwards e flash side-ways.
Lost foi criada por Jeffrey Lieber, J. J. Abrams e Damon Lindelof e filmada em Oahu, Havaí. O episódio piloto foi ao ar nos EUA em 22 de setembro de 2004. Lost foi produzida pela ABC Studios, Bad Robot Productions e Grass Skirt Productions, sendo exibida pela Rede ABC em seu país de origem. A música incidental foi criada por Michael Giacchino. Os produtores executivos são Abrams, Lindelof, Carlton Cuse, Jack Bender, Jeff Pinkner e Bryan Burk. Pelo seu vasto elenco e os custos das filmagens no Havaí, a série foi uma das mais caras produzidas até hoje.
Sucesso de crítica e público, a série teve uma média de 15,5 milhões de espectadores por episódio durante todo seu primeiro ano de exibição, garantindo vários prêmios da indústria audiovisual, incluindo o Award Emmy para Melhor Série televisiva na categoria drama em 2005, melhor série americana importada na Academia Britânica de Prêmios Televisivos também em 2005 e o Golden Globe Award para Melhor Série (drama) em 2006.
A série foi logo agregada à cultura pop americana, por ser um fenômeno que fascina cada vez mais espectadores e mídias externas, como comerciais,revistas em quadrinhos, webcomics, revistas de humor e canções populares. O universo ficcional da série foi explorado também através de novelas e jogos de realidade alternativa, com o Lost Experience e o Find 815.
Em maio de 2007 foi anunciado que Lost continuaria com a quarta, quinta e sexta temporadas, concluindo com o 121º episódio produzido em Maio de 2010. As três últimas temporadas consistiriam de apenas 16 episódios, exibidos semanalmente sem interrupções ou reprises.No entanto, devido à Greve dos roteiristas dos EUA, a quarta temporada foi encurtada para 14 episódios, incluindo o episódio final de três horas (exibido em diferentes noites para não coincidir com os términos das temporadas de Ugly Betty e Grey's Anatomy). A quarta temporada estreou no dia 31 de janeiro de 2008 nos Estados Unidos e terminou no dia 29 de Maio. Uma outra consequência da greve foi a decisão da ABC de prolongar o final das duas temporadas de Lost, adicionando um décimo sétimo episódio em cada uma delas.
Lost acabou em sua sexta temporada, contabilizando um total de 121 episódios,com seu último episódio exibido no dia 23 de maio de 2010.
A sexta temporada teve os 18 episódios previstos inicialmente.

EPISÓDIOS E ESTRUTURA DA SÉRIE

Cada episódio começava geralmente com um cold open — uma técnica usada em televisão e cinema, que consiste em saltar diretamente para a história, no início ou abertura do programa, antes mesmo da sequência de títulos e créditos ser apresentada — precedidos por uma revisão do que aconteceu nos episódios anteriores,dando segmento para a narrativa seguinte.
Numa conjuntura dramática, a tela fica preta e o título do programa ligeiramente desfocado, vai aproximando-se do espectador, ficando cada vez mais nítido ao mesmo tempo que se faz acompanhar por um som discordante e ameaçador (esta abertura é a da transmissão original, em outros países ela pode ser diferente).
Enquanto há uma continuidade geral da história, os eventos na ilha vão sendo intercalados, frequentemente, com histórias paralelas através dos flashbacks (a partir de determinado momento também flashforwards) que expandem a história de determinados personagens em cada episódio. Os flashbacks mostram um pouco da vida de cada um dos mesmos antes do acidente, ajudando a desvendar alguns mistérios no desenrolar da história. Os flashforwards mostram o futuro destes mesmos personagens, quando os mesmos deixaram a ilha. E os flash side-ways, até o último episódio da série, todos achavam que mostrava o que aconteceria com os personagens se eles nunca tivessem ido até à ilha, mas é revelado que na verdade eles mostram um plano espiritual, que os personagens criaram para se encontrar um com o outro após a morte.

Muitos episódios começaram, assim como o primeiro, com alguma pessoa abrindo seu olho. A partir da segunda temporada, existem closes não só no começo, como também no meio do episódio. Já o último episódio de Lost , The End, é finalizado com o olho de Jack se fechando, encerrando a série. Alguns episódios terminam com uma reviravolta inesperada, repleta de suspense e tensão, revelada apenas segundos antes da imagem ser cortada e tudo ficar negro, aparecendo novamente o letreiro "Lost", mas agora mais nítido. Outros, os que incluem uma resolução para o enredo, terminam com uma cena final de reflexão acompanhada do corte para o letreiro.

ELENCO E PERSONAGENS


Ator Personagem Duração
Adewale Akinnuoye-Agbaje Mr. Eko 2005-2007
Naveen Andrews Sayid Jarrah 2004-2010
Nestor Carbonell Richard Alpert 2007-2010
Henry Ian Cusick Desmond David Hume 2005-2010
Jeremy Davies Daniel Faraday 2008-2010
Emilie de Ravin Claire Littleton 2004-2010
Michael Emerson Benjamin Linus 2006-2010
Jeff Fahey Frank Lapidus 2008-2010
Matthew Fox Jack Shephard 2004-2010
Jorge Garcia Hugo "Hurley" Reyes 2004-2010
Maggie Grace Shannon Rutherford 2004-2006/2010
Josh Holloway James "Sawyer" Ford 2004-2010
Malcolm David Kelley Walt Lloyd 2004-2010
Daniel Dae Kim Jin-Soo Kwon 2004-2010
Yujin Kim Sun-Hwa Kwon 2004-2010
Ken Leung Miles Straume 2008-2010
Evangeline Lilly Katherine Anne Austen 2004-2010
Rebecca Mader Charlotte Staples Lewis 2008-2010
Dominic Monaghan Charlie Pace 2004-2008/2010
Elizabeth Mitchell Juliet Burke 2006-2010
Terry O'Quinn John Locke 2004-2010
Harold Perrineau Michael Dawson 2004-2006/2008/2010
Michelle Rodriguez Ana-Lucia Cortez 2005-2007/2010
Zuleikha Robinson Ilana 2009-2010
Kiele Sanchez Nikki Fernandez 2006-2007
Rodrigo Santoro Paulo 2006
Ian Somerhalder Boone Carlyle 2004-2006/2010
Cynthia Watros Elizabeth "Libby" Smith 2005-2006/2008/2010


Das 324 pessoas a bordo, inicialmente havia 72 sobreviventes (71 pessoas e 1 cachorro) espalhados pelas três sessões da queda do avião. Na abertura da temporada havia 14 personagens principais,fazendo com que Lost tivesse o segundo maior elenco de uma série de televisão Americana, atrás somente de Desperate Housewives. Quanto maior o elenco, mais cara a produção, mas os escritores se beneficiam de uma maior flexibilidade nas decisões da história. Segundo o produtor executivo da série, Bryan Burk, "Você pode ter maiores interações entre os personagens, criar outros, mais histórias, mais triângulos amorosos."
A temporada inicial tinha 14 grandes papéis creditados na abertura.
Naveen Andrews como o soldado Iraquiano Sayid Jarrah.
Emilie de Ravin interpretando a australiana grávida Claire Littleton.
Matthew Fox como o cirurgião Jack Shephard.
Jorge Garcia como Hugo "Hurley" Reyes, um azarado ganhador da loteria.
Maggie Grace interpretando Shannon Rutherford, uma professora de balé.
Josh Holloway como James "Sawyer" Ford.
Yujin Kim como Sun-Hwa Kwon, filha de um poderoso empresário coreano e mafioso, com Daniel Dae Kim como seu marido Jin-Soo Kwon.
Evangeline Lilly como a fugitiva Kate Austen.
Dominic Monaghan como o ex-rock star drogado Charlie Pace.
Terry O'Quinn interpretando o misterioso John Locke.
Harold Perrineau como o construtor Michael Dawson e Malcolm David Kelley como seu filho, Walt Lloyd.
Ian Somerhalder interpretando Boone Carlyle, COO da empresa de casamentos de sua mãe e meio irmão de Shannon.
O seriado também elimina alguns personagens para dar espaço a novos; Boone foi eliminado na primeira temporada, assim como Walt,sendo sequestrado no último episódio.
A segunda temporada teve a introdução da ex-policial e segurança de aeroporto Ana-Lucía Cortez,interpretada por Michelle Rodriguez, o padre e ex-criminoso Nigeriano Mr. Eko,interpretado por Adewale Akinnuoye-Agbaje e a suposta psicóloga clínica Libby,representada por Cynthia Watros.
Shannon, Ana-Lucia e Libby foram mortas no fim da temporada, assim como Michael que deixou deixou a ilha, juntamente com seu filho.
Na terceira temporada 2 atores que eram secundários na temporada anterior passaram a ter papéis principais: Henry Ian Cusick foi creditado como o Escocês Desmond David Hume e Michael Emerson no papel de Benjamin "Ben" Linus (outrora conhecido como Henry Gale), líder da civilização conhecida pelos sobreviventes como "Outros." No elenco novo, também se encaixavam três novos atores: Elizabeth Mitchell, como a médica de fertilidade Juliet Burke, Kiele Sanchez, como a atriz golpista Nikki Fernandez e Rodrigo Santoro como o cozinheiro brasileiro Paulo. Eko foi eliminado no começo da temporada, Paulo e Nikki próximo ao final dela. Charlie também foi morto no episódio final da terceira temporada.
Na quarta temporada, Harold Perrineau se junta novamente ao elenco principal para reviver Michael Dawson.Juntamente com Perrineau, são apresentados três novos personagens, Jeremy Davies é Daniel Faraday,um físico insano, que assume um particular interesse científico na ilha, Ken Leung como Miles Straume, capaz de se comunicar com os mortos, e Rebecca Mader como Charlotte Staples Lewis,uma determinada antropologista.No final da temporada, Michael Dawson deixa novamente a série, desta vez sendo morto. Juntamente com ele, Emilie de Ravin deixa o elenco, com sua personagem desaparecendo da trama.
Na quinta temporada, nenhum acréscimo é feito ao elenco. Rebecca Mader, intérprete de Charlotte Lewis deixa a série no início da temporada. Jeremy Davies e Elizabeth Mitchell igualmente deixam o elenco, quando seus personagens, Faraday e Juliet morrem no fim da temporada.
Na última temporada,Emilie de Ravin retorna interpretando Claire Littleton. Henry Ian Cusick começa como convidado especial, mas logo retorna em seu papel fixo,Desmond Hume. Nestor Carbonel, Jeff Fahey e Zuleikha Robinson, intérpretes de Richard Alpert, Frank Lapidus e Ilana Verdansky deixam de ser secundários e se juntam aos atores fixos. Nessa mesma última temporada, vários antigos membros do elenco fixo retornam para partipações em alguns episódios, como Dominic Monaghan, Elizabeth Mitchell, Ian Somerhalder, Harold Perrineau, Jeremy Davies, Rebecca Mader, Michelle Rodriguez, Cynthia Watros e Maggie Grace, com seus personagens Charlie Pace, Juliet Burke, Boone Carlyle, Michael Dawson, Daniel Faraday, Charlotte Lewis, Ana-Lucía Cortez, Libby e Shannon Rutherford. Os únicos atores principais que ficam de fora da última temporada são Adewale Akinnuoye-Agbaje, Kiele Sanchez e Rodrigo Santoro.
Há também personagens secundários recorrentes, como o dentista Bernard Nadler (Sam Anderson) e sua esposa portadora de câncer, Rose Henderson (L. Scott Caldwell), que inclusive receberam um episódio central, a francesa Danielle Rousseau (Mira Furlan), o cachorro Vincent (Madison), a paraquedista Naomi Dorrit (Marsha Thomason), o vilão Martin Keamy, interpretado por Kevin Durand, entre outros. Alguns personagens apareceram em flashbacks e na própria ilha, como um grupo de nativos conhecidos por Outros, o pai de Jack e Claire, Christian (John Terry), o empresário Charles Widmore (Alan Dale), o agente federal Edward Mars (Fredric Lehne) a aeromoça Cindy (Kimberley Joseph) e alguns outros mais.

SINOPSE DAS TEMPORADAS

1ª temporada (2004/2005)

A primeira temporada começou a ser transmitida nos Estados Unidos em 22 de Setembro de 2004 composta por 25 episódios.
O vôo 815 da companhia aérea Oceanic Airlines, cai na costa do que aparenta ser uma ilha tropical deserta, forçando um grupo de estranhos a trabalhar em conjunto para se manterem vivos. No entanto, sua sobrevivência é ameaçada por vários mistérios, incluindo uma escotilha metálica enterrada no solo, uma criatura que vaga pela selva e os habitantes da ilha conhecidos como "Os Outros". Os sobreviventes descobrem que um dos seus não é quem parece ser e encontram uma mulher francesa chamada Danielle Rousseau, cuja equipe naufragou há 16 anos.

2ª temporada (2005/2006

A segunda temporada teve 24 episódios e começou a ser transmitida a 22 de setembro de 2005. Um tema recorrente em toda temporada é o conflito entre fé e ciência.
A história continua 44 dias depois da queda do avião. É revelada a existência da misteriosa Dharma Initiative e seu benfeitor, Hanso Foundation. Vários personagens novos aparecem, incluindo os sobreviventes da cauda do avião Ana-Lucía Cortez, Bernard, Libby e Mr. Eko. São igualmente apresentados Desmond,um homem que necessita apertar um botão na escotilha digitando os números maus — 4, 8, 15, 16, 23, 42 — para salvar o mundo, um homem que diz chamar-se Henry Gale, e ainda outros habitantes da ilha. A verdade sobre os "Outros" começa a ser revelada.

3ª temporada (2006/2007)

A terceira temporada teve 23 episódios e estreou em 4 de outubro de 2006.
O público conheceu mais sobre a Iniciativa Dharma e sua ligação com os "Outros". O mundo destas pessoas que viviam na ilha antes da queda do vôo 815 e seus mistérios é explorado. Outros temas são o poder de clarividência desenvolvido por Desmond (envolvendo freqüentemente a morte de Charlie) e uma possibilidade real de resgate para os sobreviventes. A temporada incluiu vários novos personagens ao universo da série, como Paulo, interpretado pelo ator brasileiro Rodrigo Santoro; Juliet Burke, a misteriosa integrante do bando dos Outros; Nikki Fernandez, uma atriz gananciosa que mantinha um relacionamento com Paulo; Naomi Dorrit, uma paraquedista que veio à ilha com interesses desconhecidos, entre outros. Jack faz contato com um navio cargueiro, e todos esperam ser resgatados pelo mesmo.

4ª Temporada (2008)

A quarta temporada foi planejada (antes da greve dos Roteiristas) para ter 16 episódios, iniciando sua transmissão nos Estados Unidos e Canadá no dia 31 de Janeiro de 2008. Devido à greve dos roteristas, a temporada foi concluída com 14 episódios, constituídos de 8 antes da greve e 6 pós-greve, retomados em 24 de Abril nos Estados Unidos. Isso inclui um episódio final de 3 horas de duração denominado "There's no Place Like Home". A primeira parte foi ao ar na quinta-feira do dia 15 de Maio, e as partes 2 e 3, num especial de 2 horas, no dia 29 de Maio.A quarta temporada de Lost difere e muito das outras temporadas, possuindo um "esquema" com mais suspense e mistérios. A narrativa mudou seu foco. Nesta temporada, um navio cargueiro estabelece contato com os sobreviventes com a intenção de resgatá-los, porém no decorrer dos episódios descobrimos que eles não são quem dizem ser, resultando em novos mistérios e conflitos entre os sobreviventes e os falsos salva-vidas. No fim, seis pessoas conseguem sair da ilha. Vale salientar que foi nesta temporada que terminaram os flashbacks, dando lugar às visões do futuro de alguns personagens.

5ª Temporada (2009)

Nesta temporada, os sobreviventes vivem experiências catastróficas com o tempo e os seis da Oceanic que saíram da ilha no final da quarta temporada precisam voltar. Jin está vivo e descobrimos como Rousseau chegou à ilha, Ben divide-se ainda mais mostrando um outro caráter.
Kate está com problemas em relação à Aaron, querem tirá-lo dela, mas na verdade se trata apenas de uma armadilha de Ben para convencê-la a voltar para a ilha. Locke parte em missão para buscar os seis da Oceanic. Começamos a descobrir relações entre o pessoal do cargueiro e a Iniciativa Dharma. Locke é assassinado por Ben em Los Angeles. Os sobreviventes agora fazem parte da iniciativa Dharma de 1977.Sun está em 2007 com Frank Lapidus e Ben. Mais sobreviventes estão na ilha, resultado de outro acidente aéreo, que trouxe os Oceanic six de volta à ilha, sob o comando de Ben, já que Locke foi assassinado por ele. Parte do grupo volta no tempo, para 1977, onde se integram à Iniciativa Dharma. Os demais permanecem em 2007, inclusive "Locke". O Inimigo de Jacob se materializa como Locke e engana todos para conseguir convencer Ben a matar Jacob. A identidade de Jacob é revelada. Ilana, Bram, Lapidus e os seguidores de Jacob revelam à Richard, Sun e aos Outros o verdadeiro John Locke, morto dentro de uma caixa encontrada no compartimento de carga do avião. Logo após o assassinato de Jacob, a temporada termina com Juliet explodindo uma bomba de hidrogênio após ser sugada pela energia da Estação Cisne. Após a explosão, a tela fica branca e o letreiro de Lost vai ficando mais nítido com o passar dos segundos, terminando o episódio.

6ª temporada (2010)

A trama da sexta e última temporada de Lost se baseia no confronto final entre o bem e o Mal, representados pelas figuras de Jacob e de seu irmão gêmeo, conhecido como "Homem de Preto". Os agora poucos sobreviventes da queda do voo Oceanic 815 são diretamente influenciados à tomar partido nesta batalha iminente que vai definir o futuro da ilha.
O objetivo de Jacob é proteger a ilha e a luz interna que a mantém "viva", portanto, recrutou candidatos ao redor do mundo ao longo de centenas de anos, trazendo os mesmos à ilha para que um deles assuma seu posto após sua morte, continuando a deter o "Homem de Preto", que deseja apagar essa luz(o que causaria sua destruição) e fugir dela para um mundo além do oceano. Dentre centenas de candidatos escolhidos por Jacob, apenas cinco estão vivos após sua morte: Jack Shepard, James "Sawyer" Ford, Sayid Hassan Jarrah, Hugo "Hurley" Reyes e Katherine Anne Austen (todos sobreviventes da queda do voo 815), cabendo a um deles substituí-lo.
Além de contar com o auxílio dos tradicionais flashbacks, a sexta temporada inovou com os flashsideways, eventos que acontecem numa realidade onde todos os losties já estão mortos e vão se relembrando das coisas que viveram juntos, na medida em que vão se encontrando. Nesta realidade post-mortem, os losties tiveram a chance de redimir os erros cometidos em vida e quando o fizeram, encontraram a paz e a luz junto com as pessoas que mais tiveram importância em suas vidas: àquelas com quem estiveram na ilha.
O derradeiro episódio de Lost, intitulado "The End", dividiu a opinião dos fãs da série, ao deixar sem resposta muitos mistérios propostos ao longo de seis anos para focar apenas em seus personagens, comprovando definitivamente que Lost é uma série que fala sobre pessoas e suas diversas relações, utilizando elementos mistícos e enigmáticos como meio de conduzir estas pessoas à lugares e situações diversas para que descubram mais sobre seu próprio eu e sua própria redenção.

sábado, setembro 11, 2010

Workshop: The Wind Industry in France

Wind energy in west Texas, Wind Turbines

National Renewable Energy Laboratory

THE FUTURE OF WIND POWER

Windmill Power Tower

The wind is still remarkable energy and harvesting it with a windmill is a very expensive way to make power. Anemometry will test trials up to 60 meters adopted. Interested in learning how to build wind power for homes? Using windmills to generate power is nothing and has been used by farmers thousands of years ago. A windmill is installed on a tower.
African kid who made a working windmill from scraps lying around his village in Malawi. Electricity produced by the windmills is transmitted to the National Grid power grid. I would like to investigate wind power to supplement a solar power system. So far the turbine performes well in low wind and we expect it to get a real workout this winter.
You can also use a motor to turn the tower to face the wind. Highland Hill Farm Vice President William J. In this connection the successful hoisting. The homemade wind turbines usually have plastic blades that are used to rotate in the wind to generate energy.

Wind Power Station

RESIDENTS in three villages across the Daventry district have voted against plans for wind turbines to be built near their homes. Wind And Solar Power System Click Here! But in most cases these things mentioned above can require a relatively considerable input of capital. Promising For Future Electronics . The Board of Selectmen gave its approval Sept.
For our needs we use electricity which is derived with the help of different alternative sources such as solar power stations and wind power stations. W wind power bases planned by provincial authorities around . First of all I mean solar power stations and wind power stations. These power stations are able to power my wood pellet stove.
As power stations come would I mind if these went up near me? Kennebunkport Police Department. China to build 20GW wind power station. Sophisticated metals analyser hire helps protect power station pipes.
Customized vibration technology from one source. Tata Power also plans for generation stations at the Mandakini and Tubed coal blocks in which it has acquired stakes. Travel along panoramic photos with absolutly freedom and publish your own works.

Wind Power Plants

Water functioning 2 Fossil fuels 3 Nuclear power 4 Tidal power 5 Biomass 6 Wind power 7 Geothermal power 8 Solar power 9 Negawatt power 10 See also 11 . When the wind power plant is up and running it will supply . I need to have a plan and contention it as. ConEd buys the wind from nationwide sources and gets renewable credits to balance out pollution from other power plants throughout its grid.
The agreement marks a big downpayment on the state goal of getting 25 percent of New . The article continues: But just how many players . Outsize Profits From Pocket Power Plants. This means 45 new wind turbines per day!
Then decommissioning the existing plants. Our goal first is to stop building coal fired plants. The Steel Guy No comments.
Socialist Prime Minister Jose Luis Rodriguez Zapatero had vowed during general elections in 2004 and 2008 to gradually phase out nuclear power when the lifespan of the countrys six nuclear plants expired. This is a key finding which helps . This is why many have adopted solar and wind power for home electricity. Air traffic could just be redirected around the kites the way it is over nuclear power plants and refineries. Lower greenhouse gas emissions are typically desired in reborn power stations.

Wind Farm Power

The German government has set a target of 25000 MW offshore wind power in the year 2030. One version has 150000 turbines. A new report from the Academy of Engineering will today call for a halt to investment in wind farms and power interconnections because of the huge cost it will place on industry. An irate wind farm opponent has voiced his concerns at the potential for the Southern Upland Way to be obliterated by turbines sprouting up along it.
It will likely eventually produce 200 megawatts of power from 133 turbines. Western Farmers Electric Cooperative for 20 years. The Red Hills facility is spread .
Red Hills Wind Farm will generate enough clean energy to power over 40000 U. The findings of the Sea mean the crown estate can push ahead with round three of leasing UK waters for offshore wind farms. New Luce aimed at informing people of . It will state that Ireland already has the most expensive .
San Gorgonio Pass near Palm Springs. But industry experts last night pointed out that wind power . What do you get when an Ontario politician visits several European countries on a quixotic journey for wind farms?

AREVA CONFIRMS ITS COMMITMENT TO THE OFFSHORE WIND INDUSTRY





PRESS RELEASE

May 31, 2010

AREVA announces its purchase of the remaining 49% of Multibrid1, a German wind turbine manufacturer, which becomes AREVA Wind, a wholly-owned subsidiary of the group. This acquisition will allow a fast ramp-up of its production capacity to address the growth expected in this burgeoning industry. This new platform will also include the rotor blade manufacturing division, formerly PN Rotor.

"As major utilities are moving ahead by launching a number of European tenders, this acquisition illustrates AREVA’s commitment to play a leading role in the development of the offshore wind industry and to establish long-term partnerships with customers", said Anil Srivastava, CEO of AREVA Renewables.

Six M5000 turbines have already been installed by AREVA in the Alpha Ventus offshore wind farm, built in the North Sea under real offshore conditions, and are currently in the test phase. This pilot project will provide important feedback and essential experience to develop offshore wind farms.

"AREVA Wind now has a total of 600 MW in large European projects which confirms the market’s trust in our offshore technology", highlighted Felix Debierre, Managing Director of AREVA Wind.

quarta-feira, setembro 08, 2010

A ARTE DA GUERRA: UMA ESTRATÉGIA EMPRESARIAL







A palavra estratégia deriva do termo grego strategos, que combina stratos (exército) com ag (liderar). Assim, strategos significa literalmente «a função do general do exército». Uma vez que o conceito de estratégia teve origem no meio militar, é importante identificar similaridades que ainda existem entre a formulação de uma estratégia militar e empresarial, tanto ao nível dos objetivos como da natureza das análises, bem como dos resultados.

Quanto ao objetivo, uma estratégia militar visa a conquista e controle de territórios, enquanto a empresarial reside na conquista e controle de mercados. Se a estratégia empresarial analisa a estrutura da indústria, os pontos fortes e fracos da empresa, o tipo de organização e de liderança e os estudos de mercado, a estratégia militar analisa as condições climáticas e do terreno, a distribuição de forças e a estrutura de comando. E se na estratégia militar o resultado é o plano de campanha, na empresarial é o plano estratégico.

O estudo do planejamento militar fornece pistas valiosas para o desenvolvimento da estratégia empresarial. É útil relembrar os ensinamentos do clássico A Arte da Guerra, o tratado de estratégia militar mais antigo do mundo, escrito entre 400 e 320 A.C. pelo chinês Sun Tzu.

Sobre a finalidade da guerra, Sun Tzu escreve que «o objetivo é capturar o território do inimigo intacto; a vitória só será completa se as nossas tropas não forem afetadas». Em relação à oportunidade da guerra, Sun Tzu elucida que «não se entra em guerra sem certeza da vantagem, não se usa as tropas sem certeza da vitória e não se luta sem estar em perigo».

Sobre as maneiras de condução da guerra, Sun Tzu advoga o domínio do inimigo sem luta direta, capturar as suas cidades sem assaltos violentos e conquistar seu território sem operações prolongadas». Em suma, para Sun Tzu, a guerra não deve implicar o derrame desnecessário de sangue, tal como, para os bons executivos, a gestão não deve envolver o uso desnecessário de recursos. Tanto os planos estratégicos empresariais como militares devem cumprir os objetivos propostos com o mínimo de custos e o menor espaço de tempo possível.

O raciocínio do sábio Sun Tzu é particularmente interessante na priorização das estratégias ofensivas.

«A melhor estratégia é atacar a estratégia do inimigo.» Lição de gestão: as empresas devem ser as primeiras a entrar nos mercados e agir de forma pró-ativa. Por exemplo, a Lever conseguiu adiar durante anos a entrada em Portugal da rival Procter&Gamble, através do constante lançamento de novos produtos para dominar todos os nichos do mercado de detergentes.
«A segunda melhor estratégia é destruir as alianças do inimigo.» Lição de gestão: as empresas devem isolar a concorrência e estabelecer alianças. Por exemplo, a aquisição da ICL pelo rival japonês Fujitsu contribuiu para desmembrar um consórcio europeu de pesquisa na área das novas tecnologias de informação.
«A terceira melhor estratégia é atacar as tropas do inimigo.» Lição de gestão: as empresas devem recrutar quadros da competição ou comprar os concorrentes. Por exemplo, o BCP contratou alguns dos melhores dirigentes do BPA e, mais tarde, adquiriu o rival.
«A pior estratégia consiste em atacar cidades fortificadas.» Lição de gestão: as empresas devem evitar segmentos já dominados ou com baixo crescimento. Por exemplo, a entrada no negócio da distribuição de gasolina é não é aconselhada para empresas sem experiência no setor, em virtude da posição dominante que as multinacionais e os produtores nacionais já alcançaram.

Prosseguindo, para nosso sábio chinês a formulação de uma estratégia deve respeitar quatro princípios fundamentais.

Princípio da escolha do local de batalha. Segundo A Arte da Guerra, os estrategos devem escolher o campo de batalha em função das suas vantagens distintivas: «O bom general traz o inimigo para onde quer lutar», ou seja, a empresa deve atrair os rivais para os mercados onde sua posição competitiva é mais forte.
Por exemplo, a Pepsi explorou o fato da sua bebida conter mais açúcar do que a Coca-Cola, para lançar a campanha publicitária «Provas de sabor Pepsi», baseada em testes cegos, já que as pessoas preferiam o refrigerante mais doce.

No caso de não se possuir uma vantagem distintiva, Sun Tzu aconselha uma escolha do campo de batalha ignorado pelo inimigo: «Deve-se atacar onde o inimigo não defende ou a sua defesa é fraca», ou seja, a empresa menos forte deve posicionar-se nos nichos de mercado mal servidos pela concorrência.
Por exemplo, a European University optou por oferecer programas de licenciatura e de mestrado em língua inglesa, evitando o confronto direto com as universidades já estabelecidas.

Porém é essencial evitar combater nos terrenos próprios, mesmo possuindo vantagens distintivas: «Em terreno próprio deve-se unificar o exército e não lutar», o que significa que a empresa deve fortalecer as suas posições nos mercados próprios e crescer nos mercados dos concorrentes.
Por exemplo, para assegurar a liderança mundial no setor do equipamento para a construção civil, a norte-americana Caterpillar criou uma joint-venture para competir no Japão, o mercado principal do seu maior concorrente, a Komatsu. Desta forma a Caterpillar prejudicou as vendas da rival no Japão e minorou as hipóteses da Komatsu contra-atacar no seu próprio mercado, os Estados Unidos.

Princípio da concentração de forças. A Arte da Guerra defende que, para assegurar a vitória, as forças devem ser concentradas nas áreas de fraqueza do inimigo: «A força de um exército não depende do número de tropas. Se o inimigo reforçar o lado direito, o esquerdo será vulnerável; se tentar proteger todas as frentes, será fraco em cada uma delas.» Logo, quando ataca, a empresa deve concentrar os seus recursos nas áreas de fraqueza relativa dos concorrentes.
Por exemplo, na batalha pela conquista do horário nobre da televisão, a emissora privada SIC cativou as audiências exibindo telenovelas brasileiras da Globo de qualidade reconhecida, em confronto direto com as telenovelas portuguesas da emissora estatal RTP.

Por outro lado, a disposição das forças próprias deve ser secreta para forçar o inimigo a dispersar as suas: «Se conseguir descobrir a disposição do inimigo e esconder a sua, é possível concentrar energias enquanto ele as divide.» Ou seja, a empresa deve estudar com cuidado a atuação da concorrência e esconder os seus planos e ações.
Por exemplo, a aquisição do construtor britânico Rover pela rival alemã BMW apanhou de surpresa a generalidade dos competidores na indústria.

O recurso à contra-informação também contribui para enganar o inimigo e ganhar uma vantagem relativa: «Todas as guerras são baseadas em mentiras. O inimigo não deve saber onde vai ser atacado.» Isso significa que, na medida do possível e eticamente aceitável, a empresa deve enviar sinais incorretos aos seus concorrentes para ilusão dos mesmos.
Por exemplo, para tentar limitar as vendas do sistema operativo OS/2 Warp da IBM, a Microsoft anunciou repetidas vezes, durante um ano, o lançamento iminente do seu produto concorrente Windows 95. Desta forma, conseguiu persuadir muitos clientes pela espera do seu próprio sistema antes de tomar a decisão de compra.

Princípio do ataque. Paradoxalmente, A Arte da Guerra não faz apologia da confrontação direta. Pelo contrário, Sun Tzu defende que a batalha deve ser evitada sempre que possível. Se, porém, o confronto for inevitável, a vitória caberá, em regra, ao atacante: «Quem puder ganhar, deve atacar. Se não puder alcançar a vitória, deve defender.» Ou seja, as empresas melhor posicionadas devem tomar as iniciativas de ataque.
Por exemplo, embora o fabricante de produtos de eletrônica de consumo nipônico Sharp seja o maior produtor mundial de ecrãs de cristais líquidos, o seu investimento em novas tecnologias e em unidades industriais neste negócio é todos os anos superior ao dos seus principais concorrentes.

Em qualquer circunstância, o ataque deve maximizar os ganhos e minimizar as perdas: «O auge da competência é conquistar o inimigo sem lutar. Quando as campanhas são longas, esgotam-se os recursos do Estado.» Significa que a empresa deve avaliar cuidadosamente os benefícios e custos das suas iniciativas e agir com rapidez e seletividade.
Por exemplo, quando o construtor de equipamento elétrico Asea se associou ao rival Brown Boveri para formar a ABB, foi criada uma comissão especial de gestores para decidir, em poucos meses, quais os diretores das filiais internacionais a ser mantidos ou dispensados. Desta forma, foi possível eliminar rapidamente os custos de estrutura redundantes e aproveitar o potencial sinergético da atuação conjunta nos mercados mundiais.

Por outro lado, a análise das forças relativas determina a natureza do ataque a efetuar: «Quando exceder o inimigo em 10 para 1, deve cercá-lo. Quando exceder o inimigo em 5 para 1, deve atacá-lo. Quando exceder o inimigo em 2 para 1, deve dividi-lo. Quando for igual ao inimigo, deve decidir se deseja lutar. Quando o inimigo for um pouco superior, deve ser capaz de fugir. Quando o inimigo for muito superior, não deve enfrentar.» O que significa que as iniciativas atacantes da empresa devem avaliar as capacidades defensivas da concorrência.
Por exemplo quando, no início dos anos 80, a liderança do fabricante nipônico de motorizadas Honda foi posta em causa pela rival Yamaha, o seu ataque foi fulgurante. Em apenas 18 meses lançou no mercado doméstico 81 novos modelos de motorizadas, o triplo das novidades introduzidas pela concorrente no mesmo período de tempo. Em simultâneo, reduziu os preços médios em cerca de 30%, mantendo ainda assim margens de comercialização para os seus distribuidores 10% superiores às da Yamaha. Face à superioridade relativa dos seus recursos, a Honda optou por atacar diretamente a rival, ditando o desfecho da batalha: em menos de dois anos, a quota de mercado da Honda passou de 38% para 43%, enquanto a posição da Yamaha resvalou de 37% para 23%.

Não basta contudo analisar a quantidade dos recursos da concorrência, a qualidade relativa também é importante: «Nunca avançar apenas com base na quantidade das forças. Quando atacado por um inimigo superior em número, deve-se capturar o que ele mais valoriza», o que significa que uma empresa em inferioridade numérica deve concentrar sua atuação nos segmentos mais atrativos do mercado.
Por exemplo, a consultora norte-americana McKinsey especializou-se no segmento da consultoria estratégica para grandes organizações, onde conseguiu estabelecer uma sólida reputação, que lhe assegura elevadas taxas de crescimento e rentabilidade em escala mundial.

Princípio das forças diretas e indiretas. Finalmente, A Arte da Guerra chama a atenção para a importância de utilizar as forças próprias de uma forma flexível para vencer as batalhas: «As forças diretas são utilizadas no combate com o inimigo, mas são as forças indiretas que asseguram a vitória. As combinações entre forças diretas e indiretas são infinitas.» Isto significa que a empresa deve adequar constantemente sua atuação às condições competitivas do mercado, utilizando seus diferentes tipos de recursos com flexibilidade.
Por exemplo, quando, em meados dos anos 70, ocorreu a primeira crise do petróleo no Médio Oriente, a empresa distribuidora de produtos petrolíferos Shell reforçou rapidamente os seus investimentos na exploração de novas fontes de matéria-prima no mar do Norte e nas atividades de extração e refinação, em detrimento da expansão da rede de estações de gasolina. Desta forma, conseguiu ultrapassar antes dos concorrentes o período recessivo e ascender à liderança global do setor.

Então, a Gestão do Negócio pode ser chamada também de Arte da Guerra?

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