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quinta-feira, dezembro 09, 2010

ELEMENTOS DA CULTURA ORGANIZACIONAL










POR ANGELA PIERUCCINI


Valores

O conceito de valor dentro da organização refere-se às metas conquistadas pelos seus membros, tais como: importância do consumidor, alto padrão de desempenho, qualidade e inovação, importância da motivação intrínseca. Esses valores formulam o padrão de comportamento que influencia no sucesso da organização.

Crenças e Pressupostos

As crenças aparecem como uma característica da mente humana. No conceito popular,crença é aquilo que se tem como verdade e nem sempre tem apresenta uma base científica para ser explicada. As crenças nas empresas de alto padrão são fatores como ser o melhor, pessoas enquanto indivíduos, assistência e qualidades superiores, membros inovadores, formalidade como um estímulo à comunicação, lucro e crescimento econômico. Essas crenças são importantes para gestores de sucesso.

Ritos, Rituais e Cerimônias

As organizações realizam, em sua maioria, confraternizações e trocas de presentes entre seus funcionários. Um ritual importante para valorizar a cultura da empresa. FLEURY (1990) sugere que a partir da comparação entre ritos das sociedades tribais com os da realidade organizacional, pode-se identificar seis tipos de ritos:

Ritos de:

Passagem – podem ser exemplificados como o processo de introdução e treinamento inicial,

Degradação – a demissão e substituição de um alto executivo;
Confirmação – seminários que são realizados para reforçar a identidade social e poder de coesão;

Reprodução – atividades de desenvolvimento organizacional;

Redução de conflito – processos de negociação coletiva;

Integração – festas realizadas em datas comemorativas, por exemplo: natal.

Estórias Mitos e Heróis

Estórias são narrativas baseadas em eventos ocorridos, que reforçam o comportamento e informam sobre a organização. As organizações de sucesso refletem-se nas suas ações administrativas bem-sucedidas que ficam para a história. O inverso também é verdadeiro.
Um valor que parece aflorar de forma mais consciente nas histórias é o da coragem, (FLEURY, 1987). Ela está relacionada como valor que deve ser trabalhado em todos os membros da organização e em todos os níveis hierárquicos. Estórias de heróis e anti-heróis são relatados em depoimentos e não documentos oficiais. A biografia do mito pode ser registrada em jornais e documentos da empresa.

NORMAS DE GRUPO

Regras implícitas ou explícitas, criadas pelo grupo (organização), e que determinam o comportamento dos indivíduos.
No nascimento dessas normas torna-se necessário o conhecimento dos seus elementos culturais, levando em consideração o componente humano, pois estas são padrões advindos da cultura organizacional, e, em conseqüência, estabelecidos ao longo da história da empresa, sendo “obedecidos” individualmente, independente do seu valor positivo ou negativo.
As normas explícitas são formais e expressas de maneira totalmente clara, levando as pessoas para uma adaptação consciente. Exemplo: manuais, estatutos, regulamentos, etc...Em uma analogia feita entre “luz” e “sombra”, as normas explícitas permancem na luz e assim são percebidas por todos.
As normas implícitas são informais e não expressas de maneira clara, levando as pessoas para uma adaptação inconsciente às mesmas. No entanto sua força é igual ou até mesmo maior do que as normas explícitas. Conforme analogia anterior, as normas implícitas permanecem na sombra, e embora os indivíduos atuem de acordo com elas, não ficam claras e percebidas por todos como as explícitas. Ex: Estilo de liderança predominante na organização, forma de gerenciamento das decisões, dos conflitos, etc...
Quando a organização possui muitas normas implícitas, pode tornar-se mais ineficiente e burocratizada, com processos lentos e até inoperantes em alguns casos. Existe a necessidade de explicitar esses conteúdos, tomando a decisão de modificar o que não estiver facilitando a performance das equipes/setores.

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