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segunda-feira, maio 03, 2010

GESTÃO DE PESSOAS: A GRIFFE DA MODA?




UMA REFLEXÃO

Desde o início do que poderíamos chamar empresas propriamente ditas, este tema chamado Gestão de Pessoas tem provocado inúmeros estudos, pesquisas, e porque não dizer, interrogações.
Seja nas primeiras fábricas, com seus métodos simples de produção e comercialização, seja nos modernos conglomerados high-tech, utilizando tecnologias de ponta e ferramentas de alta performance.
Desde Henry Ford, o famoso automóvel preto e a Teoria X e Y de Douglas MacGregor, até Steve Jobs, os I-Products e a Gestão do Conhecimento, Valorização de Talentos, Universidades Corporativas e todas as outras novidades mais, nascidas ao longo dos tempos.
Do passado ao presente, e certamente também no futuro, uma constatação é clara: o homem é o fator de sucesso ou fracasso das estratégias organizacionais, das mudanças planejadas, dos objetivos e metas de mercado. Isso é sintetizado nesta frase curta e objetiva, utilizada por um alto executivo num Congresso da área:

" NÃO EXISTEM CHIPS QUE SUBSTITUAM A CRIATIVIDADE HUMANA"

Agora vamos pensar juntos um pouco?
Embora racional e teoricamente empresas, consultores, executivos e nós mesmos concordemos entusiasticamente com o enunciado, na prática o que realmente acontece?
Longas análises e dissertações sobre o tema, maravilhosamente elaboradas gramaticalmente, mas sem a realização da verdadeira mudança cultural nas instituições, tornando GESTÃO DE PESSOAS a nova griffe da moda, sem necessariamente ser francesa ou by Chanel.
Em consequência temos centenas de MBAs, Mestrados e Doutorados sobre o tema, afinal um excelente nicho de negócios, mas no entanto poucas empresas que façam, na prática, a GESTÃO DE PESSOAS com todos seus fundamentos ideológicos e éticos. Simplesmente porque isso implica mudança e mudança implica desconforto. Sempre.
Por perceber e compreender tal situação, Parceiros-Consulting deseja promover o debate sobre esse sujeito chamado homem, quer nos seus aspectos individuais, quer nas suas relações com o meio. Não através de conceitos ultrapassados ou jargõess do momento, mas através de um espaço crítico, onde cada assunto abordado possa contribuir significativamente na forma de gerir pessoas, repensando os processos internos de maneira séria, ética e competente.
Desejamos a todos uma leitura, antes de mais nada, desconfortante.

PORQUÊ?

Porque qualquer mudança origina-se somente do desconforto, não da harmonia absoluta. e quem sabe o nosso verdadeiro papel, enquanto executivos, facilitadores e/ou consultores seja assumir os riscos de causar esse desconforto.

QUEM SABE.

ANGELA PIERUCCINI

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